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Como fica a política de preços da Petrobras no novo governo?

Após a nomeação do ex-senador Jean Paul Prates para o comando da Petrobras, no dia 25 de janeiro, a expectativa é saber qual será o futuro da medida que alinha os combustíveis do país com os preços internacionais.

Ainda no início de 2022, o atual presidente Lula dizia que era preciso “abrasileirar” os preços dos combustíveis e, durante a campanha presidencial de outubro e depois de eleito, reiterou outras vezes que tinha a intenção de rever a fórmula de precificação.

Prates já afirmou que a política deve ser revisitada pelo governo e que não deve haver intervenção nos preços.

Porém, o novo CEO da estatal é um dos defensores da criação de um fundo de estabilização, adotado por outros países exportadores de commodities, onde seria abastecido com receitas dos royalties e angariaria especialistas tanto a favor quanto contra. Isso daria ao governo um colchão financeiro para subsidiar os preços no mercado interno em períodos de choque.

Preço de Paridade de Importação (PPI)

Chamada de Preço de Paridade de Importação (PPI), a política de paridade internacional para seus preços foi adotada pela Petrobras em outubro de 2016.

Através dele, os preços praticados pela petroleira em seus produtos derivados de petróleo, como os combustíveis, passaram a acompanhar diretamente as cotações internacionais tanto do barril de petróleo quanto do dólar.

Gasolina, diesel, querosene, lubrificantes, nafta e outros derivados produzidos nas refinarias da Petrobras são alguns exemplos do que são marcados por ela de acordo com as cotações internacionais.

A política foi adotada depois de anos em que o preço dos combustíveis ficou congelado, mesmo enquanto o barril de petróleo encareceu.

Na prática, a empresa ficou vendendo seus produtos mais barato do que o que pagava por eles, e esse congelamento, usado pelo governo para aliviar uma inflação em alta, foi um dos grandes responsáveis pela disparada do endividamento da Petrobras e pelos quatro anos seguidos que acumulou de prejuízo, entre 2014 e 2018.

Foi também o que ajudou a minguar a concorrência: tanto importadoras de combustíveis, necessárias para complementar a demanda do mercado brasileiro, quanto fabricantes de etanol, foram embora, se enfraqueceram ou quebraram naqueles anos.

Crise no petróleo

Em 2018, os reajustes quase diários dos combustíveis, em um momento em que o barril de petróleo começou a disparar no mercado internacional, atingiu em cheio o diesel e foi o grande estopim para a greve dos caminhoneiros que paralisou e desabasteceu o país por quase duas semanas.

Com os choques dos últimos anos, após o estouro da pandemia e, depois, da guerra na Ucrânia, o petróleo voltou a bater recordes, e elevou, no Brasil, os combustíveis e do botijão de gás aos maiores preços da história, em um momento em que a renda piorava e pobreza aumentava.

Fonte: CNN Brasil

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Leia também: Combustíveis no Brasil chegam a 12% de defasagem do mercado internacional

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