A Rússia está relaxando as restrições mais recentes que foram implementadas nas exportações de produtos derivados, aproximadamente dois meses atrás. Em comunicado na quinta-feira (22), o Ministério de Energia anunciou que começará a permitir as exportações de óleo diesel com formulação para uso no verão.
As restrições já tinham sido flexibilizadas no final de setembro, quando a exportação de diesel de baixa qualidade e óleo combustível marítimo foi liberada, e no início de outubro, quando as exportações por via naval foram retomadas.
A Rússia suspendeu as exportações de diesel e gasolina ainda em setembro, agravando a escassez interna desses produtos. Essa decisão afetou o mercado brasileiro, pressionando a Petrobras por reajustes de preços nas refinarias e potencialmente impactando a inflação.
Sob sanções da Europa, a Rússia se tornou o principal fornecedor de diesel ao Brasil. A suspensão buscou controlar os preços internos, mas não estabeleceu um prazo para o término. A dependência externa do Brasil, que importa 25-30% de seu diesel, acabou resultando em aumento de preços e inflação.
A Petrobras, apesar de atingir recordes de produção, não conseguiu conter as altas nos preços dos combustíveis. A suspensão das exportações russas acabou intensificando essa tendência, destacando a necessidade de reduzir a dependência externa e investir em capacidade produtiva nacional. Refinarias privadas vendem mais caro do que a Petrobras desde o fim do Preço de Paridade de Importação (PPI), agravando a situação.
Fonte: BiodieselBR
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